segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PRINCIPAIS PROBLEMAS DA CIDADE

CURSO DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
Licenciatura em letras
Disciplina:LPT
Turma: Letras
Aluno(a) Iolanda de Souza Anschau
Atividade: Blog



Componentes do grupo:

Iolanda Souza Anschau
Marina Silva lima
Ângela Moreira da Silva
Sandra Versiane S. Carvalho


Objetivo:
Na realização deste trabalho, o grupo tem o objetivo de levantar alguns problemas que a Cidade de Alto Paraíso enfrenta atualmente. Assim, levantamos algumas questões e depoimentos com possibilidades de soluções.


1- Falta de um aterro sanitário

Atualmente existe um lixão muito próximo da cidade, ocasionando a proliferação de insetos e moscas, nocivo a saúde da população local. A sugestão para a solução deste problema é a construção de um aterro sanitário que obedeça às normas da ANS (Agência Nacional de Saúde), trazendo um maior conforto à população Alto Paraisense e o equilíbrio ao meio ambiente.


Iolanda,
uma boa sobre o lixão
Praman
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From: Alto Paraíso On Line
Date: 2007/11/2
Subject: Lixão ameaça Alto Paraíso
To: altoparaisoonline@gmail.com



Publicado em: 11h - 16/09/2007
Lixão ameaça Alto Paraíso de Goiás






Homem, harmonia e natureza. A inscrição na placa de boas-vindas na entrada do município de Alto Paraíso de Goiás, distante 230 quilômetros ao norte de Brasília, na Chapada dos Veadeiros, está prestes a perder o sentido. A falta de um adequado aterro sanitário ameaça as nascentes do Rio São Bartolomeu, que deságuam no Lago Paranoá, em Brasília, e também a segurança dos aviões que chegam e saem do município.

A ameaça ao patrimônio natural e os riscos de um acidente aéreo levaram a Justiça Federal de Luziânia (GO), semana passada, a conceder liminar e estabelecer prazo de 30 dias para que o governo de Goiás e a Agência Goiana de Meio Ambiente realizem estudos técnicos sobre a qualidade da água das nascentes do rio São Bartolomeu, próximo ao depósito de lixo de Alto Paraíso.

A decisão foi provocada por ação judicial apresentada pela procuradora da República no Distrito Federal, Ana Paula Mantovani Siqueira, que defende a responsabilização solidária do governo de Goiás, da Agência Goiana de Meio Ambiente e Recursos Naturas e da Prefeitura de Alto Paraíso pelos danos ambientais causados.

A Justiça determinou que a Prefeitura de Alto Paraíso faça vistorias permanentes no aterro para afastar urubus e outras aves que colocam em risco os aviões que decolam e aterrissam na cidade.

A iniciativa da procuradora levou em conta estudos técnicos de diferentes instituições sobre a inadequação do local para receber o lixo recolhido pela Prefeitura. Os relatórios alertam para o risco de contaminação do lençol freático, desequilíbrio da cadeia alimentar e aumento da população de animais transmissores de doenças, como roedores e pequenos herbívoros.

O prefeito de Alto Paraíso, Uiter Gomes de Araújo, reconhece que é dramática a herança recebida do governo passado. – Quando chegamos à Prefeitura, assumimos também esse problema – disse Uiter de Araújo.

Alto Paraíso tem uma população de 8 mil pessoas. Hoje, onde é depositado o lixo havia apenas a carcaça de uma usina de reciclagem. O governo municipal tem interesse em resolver o problema, mas não tem recursos suficientes para isso.

– Temos um dos menores percentuais do Fundo de Participação dos Municípios e a nossa arrecadação anual é em torno de R$ 270 mil – diz o prefeito, que reclama a falta de meios para mudar o atual sistema de descarte do lixo da cidade, uma das mais visitadas na Chapada dos Veadeiros.


A decisão judicial não surpreendeu Uiter de Araújo. A procuradora esteve em Alto Paraíso e avisou ao prefeito que ingressaria com uma ação judicial contra o lixão do município. Mas ele garante que, apesar dos poucos recursos financeiros, hoje o lixão está controlado.

– Compactamos o lixo com camada de terras, limpamos ao redor da área para evitar incêndio e estamos trabalhando para adequar o local às normas técnicas, além disso, temos vigias – disse o prefeito, Uiter de Araújo, que enviou dois projetos à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e recorreu ao governo de Goiás para instalar um novo aterro sanitário e implantar uma usina de reciclagem. Nenhum dos pedidos ainda foi atendido.


Segundo o prefeito, o município conta com dois caminhões para a coleta do lixo. Um veículo usado foi comprado em parceria com o Banco Itaú e o outro cedido pelo governo do Distrito Federal. Os equipamentos são insuficientes para o grande fluxo de turistas na região.

No feriado de 7 de Setembro, mais de 4 mil pessoas visitaram Alto Paraíso. Esse número é bem mais elevado nas temporadas de férias, em julho e janeiro. Uiter de Araújo garante que o aumento do número de visitantes não implica mais dinheiro no caixa da Prefeitura. A maioria dos hotéis e pousadas não é legalizada. Assim, não recolhem impostos para o município.

Texto: Rosane Garcia
Fonte: Viva Cerrado - Foto: Divulgação



Trecho da reportagem de Carolina Mourão - Gema da Terra



Uns dos tesouros da Chapada dos Veadeiros são suas nascentes. Como a própria vida, elas surgem do nada, no chão de cristal. Alimentam o Rio Preto, o Rio dos Couros, o Rio das Almas, o Rio Macaco e o Rio Bartolomeu, que abastecem o Tocantins. Mas dados preliminares da WWF apontam que muitas delas estão contaminadas por agrotóxicos ou coliformes fecais. A invasão da soja nas redondezas e o despejo indiscriminado do lixo de Alto Paraíso seriam os grandes responsáveis pela contaminação. Há controvérsias sobre os números. Fato é que o lixão da cidade tem uma usina de reciclagem desativada, e queima tudo a céu aberto. Seringas de o lixo hospitalar misturam-se na maçaroca - parte queimada parte em decomposição. O lixo está espalhado por todo o terreno fora do galpão de reciclagem da usina e avança para a entrada de Alto Paraíso, que fica ao lado. Para fazer a foto, fomos atacados por milhares de moscas. Uma língua negra vinha em nossa direção.”


Você se preocupa com o meio ambiente e quer ver nossa cidade limpa?
Então doe caixinhas de leite e revistas velhas para reciclagem.
Ligue 3446-1482 (período da manhã) ou mande e.mail para atelieartereciclada@gmail.com, que iremos até sua casa, pousada e/ou comércio para buscar esse material.




RECICLAGEM – ADOTE ESSA IDÉIA!

2- Falta de especialidades médicas no Hospital Municipal Gumercindo Barbosa

Hoje o Hospital Municipal Gumercindo Barbosa conta apenas com uma pequena equipe médica, que faz somente atendimentos de emergência. Com isso, os pacientes mais graves ou aqueles que não dispõem de um especialista, são removidos para Brasília ou Formosa. A sugestão seria um investimento por parte do município na contratação de profissionais adequados, para assim fornecer um atendimento de qualidade à comunidade.

A situação da saúde só piorou, o mais grave ainda é que, por falta de condições, não se faz mais partos aqui em Alto Paraíso, com isso todos os partos são feitos fora, ou seja, os bebês são sempre registrados no DF ou em Planaltina de Goiás, fora vários casos de nascimento na estrada dentro da ambulância. Não se nasce mais em Alto Paraíso!!! Os filhos de daqui nascem sempre fora daqui.
Luto para que isso tudo mude...
Que seu blog e trabalho sirvam para ajudar a conscientizar as pessoas da situação vigente!!
Praman


3- Falta de um turismo de qualidade

Embora Alto Paraíso esteja localizado num dos lugares mais belos do Brasil e do mundo ( na Chapada dos Veadeiros) o turismo não tem a mesma proeminência que em outros lugares, sobretudo pela falta de investimentos na área. A sugestão para a melhora do desenvolvimento turístico na Chapada dos Veadeiros é: divulgação dos atrativos turísticos por meio dos veículos de comunicação, cursos de capacitação para prestação de serviço ao turista, um custo acessível e investimento na infra-estrutura turística da região.


Paisagem na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge


Pontos turísticos (Fotos: Augusto Areal)


Rio Cristal - Localizado a 6 km de Alto Paraíso. A cada 300 metros de caminhada pela trilha encontra-se uma nova cachoeira, cuja altura varia entre 2 e 6 metros. Considerado o local ideal para lazer em família.


Cannyon II – As água do Rio Preto, percorrem tranqüilas entre as rochas de quartzito. Local ideal para banho. Beleza infinita para os olhos!






Vale da Lua


Vale da lua – Localizado a 30 km da cidade, é um dos lugares mais visitados e belos do Brasil e da Chapada dos Veadeiros. Não é aconselhável visitas em dias chuvosos e sem a presença de um guia profissional devido à existência de lugares propensos a enchentes.


É fundamental que a cidade turística de Alto Paraíso, sendo conhecida pelas belezas naturais que apresenta, ofereça aos visitantes uma comodidade em todos os setores, principalmente no que diz respeito às vias de acesso aos atrativos da cidade.
Segundo o vereador Silvio Alves, as estradas estão mal conservadas e de difícil acesso aos pontos turísticos da cidade, o que diminui o interesse de um possível retorno dos visitantes. O vereador aponta a necessidade de se dispor de um bom maquinário para fazer uma manutenção constante das estradas. Também acredita ser viável condicionar um lugar próprio de extração de cascalho para o preenchimento dos buracos e realizar a compactação em seguida.
Conforme pesquisa e entrevistas, há uma grande carência no setor do turismo de Ato Paraíso, é imprescindível haver uma organização, integração entre a prefeitura, escolas e comunidade no sentido de capacitar os próprios moradores da cidade a estarem preparados para oferecer informações aos turistas que aqui chegam, sendo necessário que seja passado às crianças e adolescente esse conhecimento também nas escolas. A administração deve estar compromissada com a profissionalização dos guias turísticos e preparar melhor os recepcionistas das pousadas da cidade, sendo que cada atrativo deve estar preparado e estruturado para receber os visitantes capacitando os “anfitriões” na recepção dos convidados que são tão desejados. A má conservação das estradas, além dos problemas citados acima, faz com que muitos dos visitantes não desejem retornar, pois o acesso aos pontos turísticos é inviável. Mesmo assim, apesar dessa dificuldade, as belezas naturais que encontram valem o esforço.

Estrada entre Alto Paraíso e São Jorge



Cachoeira com ótimo poço e praia. No local existe boa infra estrutura com lanchonete e ponte pênsil para acesso à cachoeira. A trilha de apenas 200 m e é de fácil acesso. Fica a 52 km de Alto Paraíso, pela GO 118.


Cachoeira do Poço Encantado


4 – A falta de iluminação Pública

A falta de iluminação pública em algumas ruas da cidade, torna-se um transtorno para os moradores que residem em locais mais afastados do centro da cidade.

“Conforme o vereador Silvio Alves:” A deficiência na iluminação publica e a falta de rede em alguns pontos da cidade é um problema que precisa ser resolvido. A cidade de Alto Paraíso não se resume apenas ao centro”. O vereador aponta algumas soluções que podem minimizar, ou ainda sanar o problema que existe em certos pontos da cidade, que estão desprovidos desse bem tão necessário como: substituição de redes antigas, evitando a queda total da potência de lâmpadas que existem, mas não funcionam; estender as redes até os logradouros que não possuem; e a substituição imediata de lâmpadas queimadas.
Acredita-se que a intervenção da população junto aos órgãos responsáveis acarretaria uma solução mais rápida para essa questão.”


Vereador Silvio Alves Ferreira.



Noite... no centro da cidade


-------- Forwarded message ----------
From: Alto Paraíso On Line
Date: 2008/3/10
Subject: CRISE: O turista sumiu !!!!
To: PRAMAN


Desde o final de 2007 todos os empresários do município começaram a sentir os efeitos da nova crise de febre amarela em Goiás, que como a acontecida em 2000, causou grave baixa no movimento turístico de Alto Paraíso.
O feriado de Carnaval mostrou que a crise se instalou sem nenhuma dúvida mais, pois, pela primeira vez em muitos anos, o município não lotou neste feriado, que é o mais importante do ano em termos de movimento turístico.
Outra causa que já tem amplo consenso é o fato de os turistas estarem preferindo viajar para o exterior em função da baixa do dólar, que chegou a menos de R$ 1,70 o que fez com que muitas ofertas para turismo no estrangeiro ficassem mais econômicas.
Além disso, outra causa muito apontada são os altos preços de pousadas e restaurantes em Alto Paraíso, a ponto de um casal de turistas ir a Câmara Municipal denunciar esta situação (ver boletim eletrônica da Câmara) www.interlegis.gov.br
Muito mais grave ainda é o fato do município estar com uma péssima limpeza pública e sem uma iluminação publica condizente com uma cidade que se diz turística.
Sem comentários é o estado das estradas estaduais e o acesso aos atrativos que nem o Governo do Estado nem a Prefeitura resolvem ficando apenas nas justificativas.
Em função da grave crise que se instalou no município de Alto Paraíso, que é perceptível a todos, pois o município está sem movimento, a Associação Comercial ACIAP e a ADESAP uma OSCIP voltada para o desenvolvimento local, resolveram formar uma parceria e vão realizar no próximo dia 17/03/2008 às 19 h no Nativus Bar uma reunião que visa lançar a AGENDA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL, que tem como principal objetivo debater a questão e recolher sugestões para que a comunidade encontre alternativas para melhorar a situação vigente.




quarta-feira, 17 de setembro de 2008

PÓLO UNIVERSITÁRIO DE ALTO PARAÍSO DE GOÍAS




Pólo de apoio Presencial da Universidade Aberta do Brasil - UAB, projeto criado em 2005 pelo ministério da Educação e Cultura, com o decreto nº 5.800 de 08 de junho de 2006, com finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no Brasil. Situado na Rua São Jorge, quadra 26, parte da APM 06, Centro de Alto Paraíso de Goiás, é coordenado pela professora Rijane Aparecida Ferreira, composto por três tutores e quatro funcionários. Tem a UnB e UFG como Universidades parceiras, oferecendo os cursos de Letras, Pedagogia e Artes Visuais; com vestibular previsto para os cursos de Educação Física, Biologia e Administração de Empresas. Possui objetivos específicos como: oferecer à população local e vizinha ensino superior gratuito e de qualidade; fortalecer os núcleos educacionais da comunidade para que o conhecimento seja uma troca recíproca entre os alunos do ensino superior e as escolas do ensino fundamental e médio; e estimular o diálogo para a promoção do crescimento de todos. Com esses e outros objetivos, o Pólo acredita que o homem, na sua essência, possui potencialidades que necessitam ser transformadas em capacidades, e que as principais delas são: vontade, sentimento e pensamento. O Pólo Universitário de Alto Paraíso de Goiás utiliza metodologia adequada para fazer desabrochar as capacidades citadas, visando o desenvolvimento do homem Integral.

PRINCÍPIOS DO PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional)

“O saber merecerá enfoque especial., procurando desenvolver no estudante o hábito da leitura, estudos e pesquisas, cultivados para que não haja limites de aprendizagem.”

“Acreditando que o homem, na sua essência, possui potencialidades que necessitam ser transformadas em capacidade, e que os principais delas são: vontade, sentimento e pensamento.”

“... qualidade no trabalho em equipe...”
(atividades fundamentadas na gestão democrática - p. de gestão)

“... liberdade de expressão...”

“... diálogo; respeito à diversidade de opiniões...”

Discos voadores



A Chapada dos Veadeiros, em especial Alto Paraíso de Goiás é considerado um lugar místico, onde as energias dos cristais, das águas e sua altitude são objeto de estudo para ufólogos e grupos místicos. O céu da região é um dos mais bonitos do país, tanto à noite, sempre estrelado, quanto no nascer e no pôr-do-sol.

Roberto Santos dos Anjos, 57 (cinqüenta e sete) anos, trabalha com artesanato de cristais há oito anos. Compra pedras diretamente no garimpo, sendo que escolhe a pedra que pode ser comercializada e depois manda lapidar, onde a mão de obra fica entre R$30 e R$35 o quilo da pedra. Tais pedras são vendidas para turistas. Seu Roberto reclama, pois segundo ele, o turismo está muito fraco, afinal ele garante que o mesmo tem caído e a carga de impostos da cidade não condiz com o valor recebido por cada cidadão. Para ele, se o turismo voltasse a ser como era antigamente, o povo de Alto Paraíso seria mais feliz, afinal, agora, a cidade tem belas pousadas, praças para lazer, restaurantes com comida típica, bancos nacionais, como Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, prontos para receber os turistas, que andam desaparecidos.

HISTÓRICO DO COLÉGIO MUNICIPAL MOISÉS NUNES BANDEIRA




A primeira escola de Alto Paraíso, chamada “Escola Municipal”, iniciada por volta de 1918 em uma casa de adobe dividida em escola e residência da professora. Localizada próxima a atual prefeitura municipal, essa escola foi posteriormente transferida para o prédio do atual Colégio Estadual Moisés Nunes Bandeira.

GRUPO ESCOLAR



LEGENDA: Segunda escola construída pelo então prefeito Salviano Ferreira, que é hoje o atual Colégio Estadual Moisés Nunes Bandeira.

PONTOS POSITIVOS DO ENSINO

Em 2007 foi apontado pelo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), pela regional de Formosa, como melhor instituição da região.
Grande parte dos alunos que terminam o ensino médio vão para as capitais, como Brasília e Goiânia, e prestam vestibular nas Universidades públicas, sendo posteriormente aprovados.
Tem alunos cursando Direito pela UFG (Universidade Federal de Goiás), e Engenharia Mecatrônica na UNB (Universidade de Brasília). Já temos aluno de Direito trabalhando no Ministério Público.
Possui uma sala de informática (foto), a qual os alunos utilizam ligando-os a modernidade. O professor agenda com o dinamizador (responsável pelo laboratório de informática) o horário para os alunos utilizarem a sala para pesquisas sobre assuntos pertinentes às disciplinas, sendo o mesmo disponibilizados a população desde que agendado anteriormente.


PONTOS NEGATIVOS DO ENSINO

• Falta de autonomia: não se consegue autorização para tomada de decisões, pois se precisa seguir a política administrativa da Secretaria Estadual de Educação.

• Carência de recursos financeiros para atender necessidades específicas, como laboratório de química, física e biologia.

• Desvalorização dos profissionais da educação: os professores são cobrados diretamente pelo estado, porém não recebem nem uma restituição salarial por essa qualificação.

DIRETOR DO COLÉGIO ESTADUAL MOISÉS NUNES BANDEIRA

José Antônio de Brito Filho (foto), atual diretor do Colégio Moisés Nunes Bandeira, nasceu em 21 de outubro de 1952, na cidade de São Leopoldo-RS. Filho de José Antônio de Brito e Nilva de Brito, formado em História pela UEG (Universidade Estadual de Goiás), em Formosa-GO. Trabalha nesta escola desde 1990, ou seja, há dezoito anos. Lecionou história por dez anos e filosofia por quatro. Tem dois filhos que se formaram neste colégio, além de sua esposa Isís Analha de Brito como sua colega de trabalho, sendo ela professora de Português. O senhor José Antônio nos revelou que gosta mais de atuar como professor do que como diretor, pois em sala de aula ele aplica o seu conhecimento além de receber o calor humano dos alunos.

Depoimentos dos Pioneiros e moradores de Alto Paraíso Goiás

Alto Paraíso de Goiás (GO) - Aos 66 anos, Waldomiro da Silva Filho viu Alto Paraíso de Goiás ser emancipado em 1953, assistiu à invasão de turistas em busca das cachoeiras da Chapada dos Veadeiros e ouviu muitas das histórias de misticismo, que envolvem o lugar. Os relatos dele e de outros pioneiros do município farão parte do acervo do futuro Museu da Memória de Alto Paraíso.




“Eu nasci na roça e fui para a cidade aos 10 anos. Vi a cidade se desenvolver muito lentamente. Inclusive na época da emancipação tinha só 48 casas, com muitos ranchos de palha – até hoje existe a Rua da Palha. Dormíamos com as casas abertas, sem sentir medo nem susto. Hoje, temos que colocar tudo quanto é proteção e ainda dormimos assustados. Em Alto Paraíso, o desenvolvimento nos trouxe esse medo.” Conta seu Valdomiro, embora o município tenha um aspecto pacato de cidade do interior.

Viúvo, pai de dois homens e duas mulheres, todos adultos, e avô de 11 crianças, Waldomiro é um verdadeiro nativo da região. Os avós dele nasceram aqui, assim como os pais, os filhos e os netos – cinco gerações da região, que se transformou em Alto Paraíso de Goiás. Sobre o museu, Waldomiro disse que o considera importante para a cidade, desde que sirva para melhorar o respeito aos nativos.
“Eu só não acho importante quando chega alguém que queira fazer algo pisando por cima dos nativos”, opina, comentando sobre os valores dos mais antigos. “Existiam três palavras muito importantes na vida de um ser humano: amor, respeito e receio. Se eu tenho amor por vocês, tenho que respeitar o que é de vocês e ter o receio de lançar a mão querendo colher para mim. Hoje essas três palavras são usadas por pouca gente”, afirma.

Alto Paraíso é conhecida pelos turistas como um lugar místico, onde se acredita que atrai discos voadores, devido aos cristais, e extraterrestres. O comerciante contou que não era assim antigamente, mas salientou que o céu da cidade sempre escondeu alguns mistérios.

“Muita gente fala que tem aqui, nessa serra da Baleia, uma cidade dos ETs. São meus vizinhos e não me aparecem! Agora, as luzes no espaço... Isso eu vejo sempre. Desde que vim para Alto Paraíso, eu comecei a ver. Em todas as regiões mais altas e que contém mais minério, são as que eles mais aparecem. Se são os ETs, eles gostam muito de cristal...”, brinca.

" Dentre os que chegaram aqui, os migrantes, os mateiros, uns batedores nativos que já eram guias, eu tive a feliz oportunidade de ser o primeiro, um dos primeiros a receber visitantes, conduzir os visitantes. Em pesquisa, em passeio. Até mesmo antes do surgimento do turismo. As primeiras visitas feitas no parque, quando as pessoas acampavam no interior do Parque Nacional, acarretaram lixo, degradação da natureza, corte de madeira, fogo no Parque. O Parque foi fechado por um ano. Resolveram criar uma equipe de guias patrocinado pelo IBAMA e pela Funatura. Isso foi em 91. No término do curso já foi formada a Associação. Naquela época nós éramos por volta de 30 e poucos guias. A Associação surgiu de uma necessidade de ordenamento, mas a meu ver, ela surgiu no sentido de estabelecer uma relação de integração entre a unidade de conservação, Parque Nacional e a Vila de São Jorge principalmente." - Lula - historiador e guia





“Olha aqui no Moinho em primeiro lugar eu planto de tudo um pouco, tanto ervas, faço horta, planto arroz, arroz não, planto feijão, milho, banana, cana, de tudo eu planto, só não planto aqui arroz e trigo.” - Dona Flor.




“Amor Moinho já ao longo desses quatro anos definiu uma porção de coisas, a primeira coisa que a gente definiu foi a casa de farinha e o engenho de cana, porque é coisa que o pessoal já faz já sabe fazer e faz bem, então a Dona Flor por exemplo se ela ralar, ela já ralou em agora ela rala no ralo né, mas antigamente ela ralava em tronco de angico, imagina você ralar mandioca num tronco de uma árvore, de um angico, então o tempo que ela tinha para fazer isso ela fazia a farinha da casa dela, se a gente tem um motorzinho ela vai fazer dez vezes mais farinha no mesmo tempo e vai ter um excedente para um retorno financeiro.” - Jurema de Medeiros.


Dona Flor e outros pequenos produtores vendem seus produtos numa feira em Alto Paraíso todo sábado de manhã.

“Em primeiro lugar eu respeito muito a natureza, que é o que nós todos devemos fazer respeitar a natureza, amar a natureza que dela que cria tudo.”



Questionada se achava que estava faltando respeito à natureza, Dona Flor respondeu:)

“Há falta, porque como que queima tudo aí né, eles pões fogo no cerrado, o cerrado é farmácia.” - Dona Flor.





A Fazenda Bom Espero foi fundada por um grupo de esperantistas europeus no começo dos anos 70. Hoje abriga e ensina crianças carentes da Chapada.

“Maria é professora em Alto Paraíso e de manhã ela nos ajuda a cozinhar, ela é ex-aluna, ela é professora tem curso de magistério e nos ajuda porque nós estamos cheios de serviço, não damos conta.” - Úrsula Grattapaglia•.

“Pois é aqui não é um lugar onde os europeus ensinam esperanto ao cabloco goiano, mas aqui é um lugar onde esperantistas participam nos trabalhos básicos da humanidade que é erradicar a violência, o analfabetismo.” - Úrsula Grattapaglia
“E também fazer algo para que esse mundo seja um pouco melhor.”
-
Úrsula Grattapaglia.

A Fazenda Bom Espero foi fundada por um grupo de esperantistas europeus no começo dos anos 70. Hoje abriga e ensina crianças carentes da Chapada.

Filomena(Filó)Professora aposentada

“Em 1953, as dificuldades que existiam em Alto Paraíso eram os meios de transporte, não existia luz elétrica. A vida, em matéria de alimentação, era saudável, tudo era muito puro e em plena fartura.
A educação era muito mais forte, o ensino era rígido, porém de maior qualidade; a didática era transmitida através de objetos concretos, por exemplo, arroz, feijão, sementes de fruta, eram usados na aritmética. Os professores atuais da cidade, não seguem uma didática.”


Nide Santana (Nasceu na região, morava no Sertão e sentiu na pele a realidade de nossa cidade, e hoje é funcionária pública de limpeza em uma escola)

“... a educação era mais rígida que hoje, porém o ensino era de melhor qualidade, hoje em dia piorou muito, apesar de toda tecnologia, antigamente tinha tempo para tudo, hoje em dia é aquela correria lascada. A cidade melhorou muito em matéria de desenvolvimento, porém na área da educação houve uma decadência tremenda.
Na cidade, falta lazer, onde pudesse conversar contar casos antigos. “Acredito que tudo gira em torno da educação, todo desenvolvimento da cidade, depende essencialmente dela, portanto a educação é a base para a formação de um cidadão.”



Referência Bibliográfica:
A Porta de um Alto Paraíso
Ricardo Soares

Alunos:
LET03
Agda Dias Pereira
Fabiane Domingues Mendes
Margareth V.Aguiar
Raquel Sousa
Ivanir Domingues
Sthefania Alves de França

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ONG CRESCER

ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL CRESCER


A organização não-governamental Crescer tem como atividade principal um curso de informática, o qual atende 30 (trinta) crianças com dificuldades educacionais, tendo o apoio da prefeitura de Alto Paraíso de Goiás para tal. Os resultados têm sido surpreendentes: cerca de 85% das crianças têm bom desempenho ao ser incorporada ao curso. A maior dificuldade que enfrenta é a falta de apoio financeiro, afinal, os órgãos estaduais e federais são negligentes pela causa da ONG.

Curiosidade: Agora, a Crescer pretende trabalhar com crianças com necessidades específicas, formando em primeira mão uma turma que será reintegrada pelos professores e agentes de saúde.